quinta-feira, 29 de março de 2012

15 coisas que você precisa saber sobre febre .





Quando a temperatura do seu filho sobe, você já fica com aquele frio na barriga? Acalme-se. Leia cada uma das dicas. Da próxima vez, vai ter mais tranquilidade para saber o que fazer...

De repente, você coloca a mão na testa do seu filho e percebe que ele está mais quentinho que o normal. Com o termômetro, confirma a febre. Pronto! Quem nunca se perguntou: O que fazer? Medico já? Ligo para o pediatra? Em primeiro lugar, fique calma. Segundo os pediatras, na maioria dos casos a febre é menos grave do que parece. É fundamental, no entanto, ficar atenta ao seu filho. “Se a criança estivar ativa, brincando e disposta depois que a temperatura baixar, em geral, não é nada grave. Já aquela que não se sente bem o tempo todo, fica irritada, chorosa, gemente, mesmo quando a febre cede, precisa ser cuidadosamente avaliada pelo médico”, diz o pediatra Cid Pinheiro. Outros sinais que merecem atenção é quando a febre vem acompanhada de vômito, diarreia, manchas na pele, sonolência.

Para ajudar você a entender melhor sobre esse assunto e o que fazer, respondemos às principais dúvidas dos pais:

O que é a febre?
Em primeiro lugar, saiba que ela é um sintoma, e não uma doença. Essa alteração da temperatura faz com que o sistema imunológico libere substâncias para defender o organismo contra vírus e bactérias. As causas mais comuns da febre são infecção (como pneumonia, otite, gripe) ou inflamação (artrite). Ela também pode surgir se houver infecções urinária e intestinal ou viroses. É considerada febre quando a temperatura estiver acima de 37,5 ºC ao ser medida na axila. Já, ao ser medida na boca ou no reto, acima de 37,3 ºC.

Quais são os sinais clássicos da febre?
A criança febril fica com o rosto vermelho, o coração acelerado, respira mais rápido que o normal, sente frio e fica abatida. As mãos e os pés ficam frios e algumas podem ter dores de cabeça e musculares.


Qual é o melhor termômetro para medir a temperatura?
Tanto os de mercúrio quanto os digitais são precisos igualmente. Vale lembrar que os de mercúrio são menos ecológicos, além de terem o risco de quebrar e vazar material tóxico. Ao optar pelos digitais, fique atento ao selo do Inmetro.


- É normal o termômetro registrar uma temperatura mais alta de um lado do corpo que do outro?
Não, normalmente a temperatura é igual em todas as partes do corpo. A temperatura axilar é um pouco mais baixa que a temperatura retal, que é pouco utilizada em nosso meio.

- Quando é necessário medicar? Posso fazer isso por conta própria?
Se a temperatura estiver acima de 37,8 ºC e sempre com a orientação do médico, que vai indicar o medicamento a ser usado e a dosagem. Abaixo de 37,7oC não é necessário nem medicar (nem ligar para o médico) nem correr para o OS. Tire a temperatura a cada hora para ver se ela evolui. Mas é importante analisar o estado físico do seu filho. Há crianças que com 37,6oC já ficam abatidas e com mal-estar. Nesses casos, não há por que esperar subir mais para medicá-la.

- Devo ligar para o médico se meu filho estiver com febre?
Se a temperatura for 37,8oC ou mais, sim. Ele vai indicar um remédio ou pedir para ver a criança.

- Febre em bebês é mais grave?
Se a temperatura estiver acima de 37,8oC, bebês com menos de 3 meses merecem atenção, porque a chance de ser uma doença grave é maior. Retire o excesso de roupa. Cheque a temperatura após 30 minutos. Caso não tenha baixado, ligue para o médico imediatamente.


- Em até quanto tempo a temperatura deve baixar após a medicação?
Normalmente, é preciso esperar de 30 a 40 minutos para a temperatura diminuir. E o principal objetivo não é fazer a temperatura voltar a 36,5 ºC (normal), e sim aliviar o mal-estar da criança. No entanto, se após três horas não baixar, ligue para o médico, ele pode trocar o remédio.


- E se a temperatura subir antes do horário de oferecer o antitérmico novamente?
Em primeiro lugar, fale com o pediatra para que seu filho seja avaliado. Em algumas situações é possível alternar antitérmicos com diferentes composições a cada três horas. As compressas e banhos mornos (nunca frios!) também são coadjuvantes para baixar a temperatura. Nunca dê banho com água e álcool, nem faça compressas com álcool, pois há risco de a criança inalar essa substância e ter uma reação alérgica. Opte também por roupas de algodão e ofereça água (ou o peito).

- Quando há risco de uma convulsão?
A crise convulsiva da febre surge quando a temperatura sobe rapidamente e acontece quando a criança tem em torno de 6 meses a 6 anos. Entre as características estão o tremor e rigidez de braços e pernas. Em geral, a crise dura de 1 a 2 minutos (uma eternidade para os pais) e normalmente não traz sequelas. Nessa hora, além da calma, é preciso deixa a criança confortável, deitada e com a cabeça um pouco elevada, para facilitar a respiração. Se durar mais que esse período, ela deve ser levada ao pronto-socorro. Acalme-se. Esse tipo de problema acontece em um número pequeno de pessoas e apenas uma única vez na vida. Além disso, é preciso haver uma predisposição genética. Se você souber dessa predisposição, medique a criança ao perceber que ela está num processo febril.


- O que fazer se a criança não quiser comer enquanto está com febre?
Não insista. A atenção deve ser grande na hidratação. A criança pode desidratar não somente por causa da febre, mas porque continua perdendo líquidos, por meio da urina, por exemplo. Nesse caso, ofereça sucos, água ou leite, em pequenas quantidades e várias vezes no dia.


- Devo medicar meu filho antes de levá-lo ao pediatra?
Sim. O antitérmico não vai mascarar a doença da criança e vai facilitar a avaliação do especialista.


- Há como prevenir a febre?
Não. Mas há como evitar algumas doenças que podem elevar a temperatura corporal. Por isso, é fundamental manter o calendário de vacinação em dia.


- Qual o melhor jeito de medicar a criança?
A melhor solução é pedir ao pediatra para fazer a prescrição em mililitros e usar uma seringa ou um copo dosador para medir com exatidão a dose do remédio. Você também pode comprar os medidores em uma farmácia. Evite usar colheres para aplicação, pois não é uma maneira confiável. No caso de medicamentos em gotas, nunca pingue diretamente na boca da criança porque sempre vai cair uma gota a mais e, de gota em gota, o organismo pode se intoxicar.


- O que é hipotermia? Por que isso acontece?
Hipotermia é baixa temperatura, que pode ser ocasionada por vários fatores, como exposição ao frio. Em doenças infecciosas graves e em choques podem ocorrer também. O médico deve sempre ser consultado. Vale lembrar que, em crianças pequenas, a temperatura pode baixar durante a noite, mas não deve ser menor que 35,5 ° C. Abaixo de 33° C é preocupante.

quinta-feira, 22 de março de 2012

Voçê é o espelho para seu filho...

                                        

 Como ensinar solidariedade ao seu filho...

Quando você pensa em solidariedade, qual é a primeira coisa que vem à sua cabeça? Doar roupas ou brinquedos, contribuir com instituições de caridade ou talvez dedicar um tempo para ajudar os outros? Sim, a palavra solidariedade comporta tudo isso, mas é muito maior, e exatamente por isso ensinar seu filho a ser solidário seja tão complexo.

Em uma conversa com o antropólogo Tião Rocha, fundador do CPCD (Centro Popular de Cultura e Desenvolvimento), ONG com o objetivo de reintegrar meninos e meninas do Vale do Jequitinhonha, em Minas Gerais, dando a eles o direito de serem crianças, descobri o sentido da palavra solidariedade. Tião é um dos responsáveis pela criação do grupo Meninos de Araçuaí e considera a solidariedade mais do que doar: é trocar. Por isso, só acontece no plural, ou seja, entre duas ou mais pessoas que trocam aquilo que têm por aquilo que não têm. Como assim, Tião?

“Quando não existe troca, a solidariedade não acontece. Você pode se esforçar para ajudar alguém, mas só se torna um hábito quando você recebe algo em troca”, diz ele. Se você decide ensinar uma pessoa a costurar, por exemplo, vai receber carinho em troca e assim por diante. Ou até mesmo essa pessoa pode ensinar a você um outro ofício. Essa troca é fundamental para que a relação de solidariedade aconteça entre duas pessoas iguais, mas com aspectos diferentes – para que seja verdadeiro, ninguém pode se sentir superior ao outro, senão a solidariedade vira imposição.

Há mais de 10 anos, Tião criou na cidade de Raposos, em Minas Gerais, o Banco de Solidariedade. Funciona assim: qualquer pessoa pode se cadastrar. Para isso, basta informar o tempo livre disponível durante a semana, o que gostaria de aprender ou receber e o que pode ensinar e doar. Um sistema cruza os dados e forma grupos com objetivos em comum. Você pode aprender inglês e ensinar artesanato, e assim por diante, com o que imaginar: esportes, música, jogos etc.

Mas, como tudo na vida, solidariedade também se aprende. E, por isso, o seu exemplo é fundamental. Desde pequenas, as crianças são curiosas. Aos poucos, seu filho vai imitar você, elaborar e transformar essa atitude. Só que, obviamente, precisa de apoio para isso acontecer. “É importante que na sua casa haja respeito, espaço para ouvir e falar e que você tenha atitudes coerentes”, diz a psicóloga Mariana Chalfon, mestre em psicologia clínica, de São Paulo.

Você é o espelho para o seu filho. É por você que ele vai aprender a jogar lixo no lugar certo, ter respeito pelas pessoas, aprender a dividir, acarinhar com amor um cachorro na rua e até doar brinquedos após o aniversário dele. Ações de cidadania que se misturam com solidariedade. Se tudo isso fizer parte da rotina da família, seu filho não vai questionar na próxima vez que você sugerir a doação de uma roupa, nem quando tiver que ajudar o amigo que caiu. E aquela troca que o Tião nos ensinou alguns parágrafos acima está feita..
 Você já parou para pensar sobre a importância desse valor para a sua família?

Fica a dica...

domingo, 11 de março de 2012

"12 sinais clássicos de gravidez..."





"Será que estou grávida?" " Melhor comprar um teste de farmácia ou fazer um exame de sangue". Se está em dúvida se deve realmente procurar um método para confirmar uma possível gravidez, fique atenta: além do atraso menstrual existem sintomas clássicos que dão a dica de um possível diagnóstico positivo. Confira:


Dores de cabeça:
O aumento do volume de sangue pode acabar gerando dores de cabeça durante as primeira s semanas da gravidez.



Corrimento escuro:
Muitas mulheres realmente acreditam que estão menstruando quando, na verdade, estão com uma espécie de corrimento completamente normal durante os primeiros dias da gravidez. Menos intenso e mais claro que o sangue da menstruação, é sinal da preparação do corpo para receber o bebê em desenvolvimento.



Escurecimento dos mamilos:
Os hormônios liberados pela gravidez também agem nas células responsáveis pela coloração dos mamilos, tornando-os mais escuros que de costume. Mulheres morenas ou negras podem demorar um pouco mais par perceberem este sintoma.


Cólicas:
Álgumas mulheres podem sentir cólicas como se estivessem prestes a menstruar. Isto na verdade é um sinal de que o útero está se preparando para a expansão que sofrerá ao longo da gravidez.


Enjoo matinal:
A náusea varia de intensidade de grávida para grávida, mas o que ninguém discute é o fato de ela ser extremamente desagradável. Esse sintoma pode ser minimizado com a ajuda de algumas frutas (como abacaxi, kiwi, laranja, limão e água de coco), além de não ficar mais de três horas em jejum.


Seios e corpo inchados e doloridos:
Durante a gravidez, existe um aumento na quantidade de sangue e líquidos no organismo em geral. O tecido dos seios é extremamente sensível às mudanças hormonais. O sistema circulatório sofre uma alteração e, quando não dá conta, gera o problema. O crescimento do útero, que acompanha o desenvolvimento do bebê e comprime os vasos da região pélvica, também prejudica a circulação. A dificuldade é que, no verão, todo esse processo tende a ficar mais lento ainda e aumenta o inchaço. Para evitar o desconforto, a grávida deve praticar atividade física regular em locais e horários mais frescos do dia, não ganhar peso exessivamente, aumentar a ingestão de proteínas na dieta e hidratar-se.


Aumento da vontade de fazer xixi :
Se tem uma coisa que acontece com a grávida desde o início é o aumento das idas ao banheiro. Há duas explicações. Uma é que, com o aumento de líquido circulando pelo corpo, os rins aceleram seu funcionamento, eliminando mais resíduos. A outra é que o crescimento do útero faz pressão contra a bexiga, que não consegue reter a urina. Essa pressão diminui a partir do quarto mês, quando o útero atinge a cavidade abdominal. Uma saída é inclinar-se para frente na hora de ir ao banheiro, para esvaziar totalmente a bexiga, reduzindo as idas ao banheiro.


Sonolência em excesso:
O excesso de hormônios circulando e o metabolismo mais lento deixam a grávida com sono. Repousar após as refeições é o ideal. No trabalho não dá para fazer isso, mas procure uma cadeira confortável e leia um pouco antes de retomar suas atividades.Tente colocar um travesseiro alto na cabeça e outro entre as pernas para dar um apoio. Usar algo embaixo da barriga, para sustentar seu peso, também traz conforto. Do lado direito do abdome passa a veia cava inferior, que é grossa e traz bastante sangue de volta ao coração. No final da gravidez, quando a barriga já está grande, o peso do útero pode comprimir essa veia, provocando falta de ar, por isso os obstetras recomendam deitar-se sobre o lado esquerdo. Há grávidas que não sentem nenhum incômodo de barriga para cima. Nesse caso, tudo bem. No entanto, a posição não é aconselhável para gestantes com hipertensão (pressão alta) ou hipotensão (pressão baixa). Um banho quente antes de dormir também ajuda a relaxar.


Alterações de humor :
Na gravidez, a mudança repentina de humor é tão inevitável quanto o crescimento da barriga. Essa montanha-russa de emoções tem razões fisiológicas e emocionais. O desequilíbrio hormonal, por exemplo, pode ter um efeito depressivo sobre as gestantes. Além disso, medo e ansiedade também influenciam os sentimentos da grávida. O resultado são crises de choro diante de comerciais de sabão em pó, mas não é preciso se sentir culpada por estar tão sensível. 'Os próprios sintomas da gravidez alteram o humor da mulher e vice-versa', conclui o obstetra Marco Antonio Lenci. O que fazer? Ser otimista é a melhor saída para enfrentar os nove meses.


Prisão de ventre:
Pesquisas mostram que a constipação afeta cerca de 40% das gestantes, e isso ocorre porque as alterações hormonais deixam o intestino mais lento. O aumento no volume do útero com o desenvolvimento do bebê acaba exercendo também pressão sobre os intestinos, dificultando seu funcionamento normal.
As frutas contribuem para o alívio da constipação, já que muitas delas são compostas por fibras. Mas é importante ingerir outras fontes de fibra, como grãos integrais, feijões e legumes. Beber muita água também umedece as fezes e facilita sua eliminação. Quem não gosta muito de tomar água pura pode colocar uma rodelinha de limão, laranja ou umas folhas de hortelã no copo, para dar um sabor especial. Outra boa ideia é deixar ameixas-pretas em uma jarra com água e beber dois ou três copos por dia.


Vômitos:
Algumas mulheres enjoam e vomitam nos primeiros meses da gravidez, sintomas que os médicos costumam atribuir a fatores hormonais ou psicológicos. Mas eles se tornam sinais de alerta quando o quadro é contínuo: a náusea é quase permanente e os vômitos se repetem após todas as refeições, caracterizando a hiperêmese gravídica, que atinge menos de 0,5% das grávidas. “Por vomitar todas as vezes que ingere um alimento ou líquido, a gestante pode sofrer de desidratação e desnutrição. Em casos raríssimos acontece o óbito”, explica Luiz Roberto Zitron, obstetra do Hospital Albert Einstein, em São Paulo. O maior perigo da hiperêmese gravídica é o desenvolvimento do bebê ser prejudicado por uma deficiência de nutrientes na gestante. Esse risco é combatido com medicamentos contra náuseas por via oral ou intramuscular, dieta especial e suplementos alimentares.


Desejos estranhos:
O passar do tempo parece aumentar o desejo das grávidas. Uma pesquisa realizada pela Universidade da Grã-Bretanha mostra que as gestantes de hoje em dia sentem mais vontade que as de antigamente. Foram entrevistadas 2,2 mil mulheres. Dessas, 75% afirmaram ter desejos alimentares. A sondagem foi conduzida pelo site Gurgle.com, especializado em maternidade. De acordo com o site, há 50 anos um estudo similar constatou que apenas 30% das grávidas tinham vontades súbitas.

Então é isso aí!
Fica a dica...

quinta-feira, 8 de março de 2012

08 de Março...Dia internacional da MULHER!!!


 SER MULHER...

Mulher
Semente...
SER-mente...
SER que faz gente,
SER que faz a gente.

Mulher
SER guerreiro, guerrilheiro, lutador...
multimídia, multitarefa, multifaceta, multi-acaso...
multi-coração...

Mulher
SER que dá conta,
que vai além da conta,
que multiplica,
divide, soma e subtrai, sem perder a conta,
sem se dar conta, de que esse século foi seu parto,
na direção de seu espaço,
de seu lugar de direito e de fato,
de seu mundo que lhe foi usurpado e que agora é por ela ocupado.

MULHER...
Esse SER florado,
esse SER adorado,
esse SER adornado,
que nos põem em um tornado,
nos deixa saciado e transtornado,
que nos faz explodir e sentir extasiado.
SER admirado...

MULHER...
Nesse final de milénio, faça a transição.
Tire de seu coração a semente que vai mudar toda a gente
levando o mundo a ser mais gente...
Um mundo mais feminino,
mais rosado e sensibilizado,
mais equilibrado e perfumado...

PARABENS MULHER!
Não pelo oito de marco,
nem pelo beijo e pelo abraço,
nem pelo cheiro e pelo amaço.
Mas por ser o que és...
Humus da humanidade,
Raiz da sensibilidade,
Tronco da multiplicidade,
Folhas da serenidade,
Flores da fertilidade,
Frutos da eternidade...
Essência da natureza humana.

Parabéns...

quinta-feira, 1 de março de 2012

Seu filho dorme o suficiente?

Pesquisa mostra que houve uma diminuição de 37 minutos no sono das crianças ao longo dos últimos 100 anos.

Você tem a sensação de que seu filho não dorme o suficiente? Assim como você, muitas outras famílias têm a mesma percepção. Um novo estudo feito por pesquisadores australianos e publicado na revista científica Pediatrics analisou a história das recomendações do sono para as crianças durante um período de 100 anos. O resultado mostrou que houve uma diminuição de 37 minutos de sono ao longo dos anos.

O principal motivo, segundo Lisa Anne Matricciani, líder da pesquisa, é a superestimulação causada pela tecnologia e pela vida moderna. Além da internet, televisão, rádio, celular, computador e tablets, as crianças têm muitas atividades extracurriculares durante o dia.

A falta de horas de sono está associada com o baixo rendimento escolar, de acordo com a pesquisa. Para a neuropediatra Saada Ellovitch, do Hospital Samaritano (SP), essa relação é muito simples. “Para aprender a criança precisa estar alerta e prestar atenção. Com o sono atrasado, ela não consegue focar e tem dificuldade para aprender”, diz Ellovitch.

A longo prazo, segundo os cientistas, a falta de sono pode causar alterações metabólicas e levar ao aumento de peso e diabetes. Além disso, a criança pode ter problemas cardiovasculares, lesões mais frequentes e mais chances de fazer uso demasiado de drogas e álcool.

A recomendação da Sociedade Brasileira de Pediatria é o uso de duas horas diárias de telas em geral e, de preferência, antes das 18h. Quando se fala de tela, os pediatras incluem a televisão, videogame, celular, tablets e computadores. Isso porque esses aparelhos geram uma dose extra de adrenalina no corpo, o que influencia na qualidade do sono.
Com a agenda lotada, elas tendem a se entusiasmar menos pela aprendizagem. Correm o risco de virar adultos mais ansiosos, menos criativos. "O cansaço de uma série de atividades extracurriculares é diferente do cansaço da brincadeira, da diversão, da criatividade. E o sono da criança sente isso", diz Ellovitch.
Ritual do sono
Após esse horário, é hora de começar o ritual do sono. Diminua as brincadeiras mais enérgicas, dê um banho relaxante, ofereça um leitinho quente e leia uma história para a criança quando ela já estiver na cama.

O cérebro da criança aprende facilmente por repetição. Por isso, manter o ritual de sono todos os dias é fundamental, além de delicioso para toda a família.