segunda-feira, 6 de agosto de 2012

Mães "normais" levam até um ano para voltar ao peso de antes da gravidez...





Comparações com celebridades podem afetar o equilíbrio emocional no pós-parto...

O que Claudia Leitte e Victoria Beckham têm em comum? As duas, a exemplo de tantas celebridades, apareceram na mídia com o corpo em forma poucos meses depois de dar à luz.

Mas, diferentemente das celebridades, as mães normais demoram muito mais tempo para voltar ao corpo anterior à gestação. Segundo uma pesquisa realizada no Reino Unido, as mulheres levam 409 dias - ou um ano, um mês e uma semana, para ser mais exato – para perder o peso que ganharam durante os nove meses de gravidez. Esse também é o prazo que elas levariam para retomar a vida sexual por completo.
O estudo incluiu 1.000 mães britânicas de todas as idades que disseram ter demorado mais tempo do que esperavam para se sentir atraentes novamente. Sentir-se constantemente cansada e não ter tempo para se cuidar foram alguns dos motivos alegados por essas mães para justificar a baixo autoestima após o parto.

E por aqui não é diferente. Para Ana Lúcia Beltrame, obstetriz do Hospital das Clínicas da Faculdade de Medicina de São Paulo, é difícil medir o tempo exato para a perda dos quilos extras que vêm junto da gravidez, já que a facilidade ou não para emagrecer neste momento é consequência de três fatores: o IMC (Índice de Massa Corpórea) que a mulher tinha antes de engravidar, a prática ou não de exercícios e a amamentação. "Em média, a mulher consegue voltar ao antigo corpo de seis a 12 meses, mas isso não é uma regra", afirma Ana Lúcia.
Ao contrário das recomendações médicas mais antigas, que diziam que toda mulher deveria comer por dois durante os nove meses, hoje, o indicado é que elas mantenham a linha. As que estavam em o peso normal - IMC até 25 - antes de engravidar, ganhem de 9 a 12 kg. Já as que indicavam sobrepeso – e IMC acima de 25 – não podem engordar mais do que 9 kg.

O índice de massa corpórea vai influenciar diretamente no tempo para voltar ao corpo anterior à gestação. Se a mulher com sobrepeso antes de engravidar engorda mais do que o indicado, ela certamente vai demorar mais tempo do que a que estava com peso normal para recuperar a boa forma. 

Cuidados com a alimentação
 e a prática de exercícios também são fundamentais antes e após a gestação. Se você ainda está grávida, fique atenta - uma dieta balanceada e atividades físicas vão fazer diferença para usar novamente naquela calça preferida, já que seu metabolismo estará mais acelerado. 

Mas depois de dar à luz é preciso cautela na hora do treino. Se o parto foi normal, a mulher pode voltar à academia uma mês após ganhar o bebê. Se ela passou por cesárea, no entanto, terá que esperar no mínimo 40 dias para poder fazer exercícios leves como caminhada, alongamento e yoga.
Vá com calma:
Para que consiga lidar com essa pressão da mídia e da sociedade é necessário que você tenha em mente que muita coisa mudou, não só seu corpo. As comparações com as mães famosas são inevitáveis. Mas lembre-se de que, como a imagem é importante para elas, o esforço (e dinheiro!) para recuperar a forma é maior também. “Nem sempre é prejudicial se comparar, desde que isso sirva como um trampolim do tipo: se ela conseguiu, eu também consigo”, afirma Patrícia Spada, psicóloga clínica e pesquisadora da Unifesp (Universidade Federal de São Paulo).

É normal sentir-se só, estranha e mais emotiva nesse momento. Afinal, além de todas as mudanças que um bebê traz, as alterações hormonais são grandes e interferem também no seu estado psicológico. Mais importante do que tentar corresponder à expectativa alheia e "ter o corpo da Claudia Leitte" é manter o equilíbrio emocional, com saúde, para dar a atenção devida ao seu bebê.

terça-feira, 12 de junho de 2012

Cuidados com a segurança do bebê no Berço.



  • Pesquisa americana mostra que, todos os dias, 26 crianças, em média, sofrem acidentes com berço, moisés ou cercadinho. Saiba como proteger o seu bebê
  • Ao colocar seu bebê no berço, você imagina que ele está seguro, certo? Não é bem assim. Um novo estudo feito pelo Centro de Pesquisa do Hospital Nacional de Crianças, nos Estados Unidos, mostrou que, em média, 26 crianças são levadas ao hospital todos os dias após sofrer acidentes com berço, moisés e cercadinhos. Os pesquisadores analisaram os dados do Sistema Eletrônico de Vigilância de Acidentes entre 1990 e 2008 e descobriram que mais de 180 mil crianças menores de 2 anos tiveram de ser socorridas por esse tipo de acidente. Quedas, segundo o pediatra Gary Smith, autor do estudo e diretor do hospital, é o acidente mais comum. Por isso, nos Estados Unidos, a venda do berço com uma das laterais ajustáveis será proibida a partir de junho. 

Aqui no Brasil, não existe dados específicos de acidentes com berço, mas os números do Ministério da Saúde mostram que 165 bebês menores de 1 ano morreram no ano passado decorrente de quedas de cama (seja da própria criança ou dos pais). Por conta das estatísticas, a ONG Criança Segura planeja realizar em breve uma pesquisa em hospitais para identificar os principais riscos e adequar as medidas de segurança em parceria com o Instituto Nacional de Metrologia, Normalização e Qualidade Industrial (INMETRO) que vai garantir que todos os berços tenham o selo com o certificado de segurança.

Enquanto isso, veja os cuidados que você deve ter para prevenir acidentes na sua casa:
  •  Protetores de berço não são recomendados porque aumentam o risco de sufocação e servem como trampolim para o bebê se apoiar para sair do berço. 
  •  A altura das laterais do berço deve ter, no mínimo, 60 cm a partir do estrado na posição mais baixa. Caso contrário, há risco de o bebê pular por cima das grades. 
  •  A distância entre as grades deve ser, no máximo, de 6 cm, distância que garante a segurança da criança. 
  •  Enquanto o bebê não se vira, o ideal é posicioná-lo com os pés bem próximos à base do berço, colocar a manta até a altura do peito e prendê-la embaixo do colchão para que ele não escorregue para baixo da coberta e se sufoque. Quando ele começar a se virar, é melhor usar roupas para protegê-lo do frio. 

  • ar condicionado e ventiladores: 
    Aqui na minha cidade é muito quente então tenho ventiladres por todos os lugares da casa e no meu quarto tem um ar condicionado durmo com ele ligado e meu bb dorme comigo no berço mais no meu quarto esse ar é prejudicial a ele ?

  • Roupas de Bebe:
    Minha filha sempre dormiu no berço com o kit protetor de berço, e ele foi muito útil principalmente quando ela começou a balançar as perninhas e os bracinhos com mais frequência. Se não fosse o kit, ela poderia ter se machucado nas grades do berço. Abraços - Ana Paula - www.eroupasdebebe.com

  • Proteção:
    Quanto ao protetor de berço, eu adorei e uso sempre, porque a minha filha que tem 2 aninhos e se vira muito quando esta dormindo e bate contra as grades, se não tivesse o protetor ela certamente teria se machucado.
  •  
    Protetor de berço também tem benefícios:

    Retirei um dos lados do protetor deo berço da minha filha de dois anos por causa do calor, minha intenção era que "entrasse um ventinho". Alguns minutos mais tarde ela acordou chorando muito, quando fui ver ela tinha pendido o pezinho entre as barras do berço e torcido tentando tirar. Ela não chegou a se machucar, mas foi um susto enorme ver a perninha dela presa. Desde enão não retiro mais o protetor e ligo o r condicionado para refrescar. Acho que devem ser levados em conta otros riscos além do sufocamento.

  • Kit Berço:
    Sobre o kit berço com as devidas ressalvas claro como a limpeza por exemplo, eu creio q ele é sim importante pq o bb chega numa fase q se prende nas grades do berço e nesse caso as almofadinhas laterais ajudam prevenir isso. E sobre o mosqueteiro tem outra fase q ainda não é a ideal de passar do berço para a caminha mas o bb já está bem desenvolvido e mexe em tudo q nem mesmo o mosqueteiro escapa, pq o bb puxa, arranca todos os enfeites e aquele ferro superior q sustenta o mosqueteiro pode até cair sobre o bb... com minha primeira filha o bercinho dela ficava purinhoooooo...rs... sem nada mesmo só em dias festivos q eu enfeitava só por decoração mesmo.

  • Atenção e cuidado:
    do kit berço, o que vc vai usar mesmo é o mosquiteiro. As almofadas das laterais só em dia de festa ou domingos que tem visita pro BB... era assim que eu usava. Além disso a outra dica é escolher um kit com enchimento menos volumoso e de manta acrílica anti alérgica. Eu, tive que fazer pois não encontrei como eu queria. Ah, e ainda lavava as laterais uma vz por semana e o mosquiteiro de três em três dias. No final o kit berço é para quem busca mais trabalho e peocupação mesmo! Com o berço, graças a Deus não tive nenhum problema, era um bercinho simples, sem laterais removíveis e a medida que meu filho foi ganhando força, se mexendo, sentando e levantando, a cada fase eu baixava o lastro do colchão. Qd notei que não tinha jeito de ele não inventar arte, coloquei na cama. A caminha dele é uma mini cama, ele cai da cama sim, mesmo com as proteções laterais mas, cai em cima de um colchão que deixo no chão para amortecer a queda e ele nem acorda... Cobertor nele, nunca o cobri com lençol. sempre roupas para agasalhar, acho mais seguro. Bjúúú, meninas. Espero ter ajudado... rsrs

  • Será?
    Pensemos.... se o protetor de berço, conhecido como kit berço, não deve ser utilizado por perigo de sufocamento, o que dizer então sobre o travesseiro e o colchão??? Não há muita diferença não é mesmo? Ambos são de tecido com recheio de espuma ou fibra.

  • Kit protetor:
    Existe diferença entre kit berço e kit protetores de berço? Minha grande dúvida é esta, uma vez que o própio site da crescer indica a compra deste item como parte do necessária do enxoval. Gostaria de ser orientada se devo ou não comprá-lo.

  • Protetor de berço:
    Esta dica é valiosa, junta muita poeira, é caro e é a primeira coisa que o pediatra manda retirar, quando ataca alergia..., não comprei para este filho...

Fica a dica...

quarta-feira, 23 de maio de 2012

COISAS QUE TODA MÃE DEVE SABER...






Diz o ditado popular que 'mãe sabe tudo'... o que não é exatamente verdade, mas às vezes é o que elas acham. Depois de dois meses de choro, qualquer mãe que se preze já identifica fome, dor ou manha. Logo vem o marido com azia, a irmã com um arranhão ou o sobrinho com dor de barriga. No fim das contas, são as mulheres que assumem o comando da recuperação dos membros da família, se tornando verdadeiras dublês de enfermeiras.
A publicitária Karina Veloso confessa: é um misto de farmacêutica, médica, mãe e esposa. Qualquer caso de espirro, contusão ou dor de cabeça por parte dos três filhos ou do marido vem parar sob seus cuidados. "Às vezes, estou no trabalho, e as crianças ligam reclamando de dor no pé, mancha roxa, pontada não sei onde... Meu marido a mesma coisa, vem sempre pedir um remedinho pra dor de cabeça, pro estômago. Ele já está careca de saber o que tomar, mas gosta que eu dê a ele", conta.
Esse papel cuidadoso e carinhoso não é algo cumprido exclusivamente pela força das circunstâncias. A gerente de loja Alessandra Nogueira, mãe de Tiago, 7 anos, e mulher do vendedor Fábio Nogueira, garante que essa espécie de sina lhe dá prazer. "Cuidar é bom, é instintivo da mulher, e isso se reforça pela tradição de comportamento. Na minha casa, quando era solteira, era a mesma coisa: minha mãe quem cuidava de todo mundo", lembra ela.
Medicina caseira
Os cuidados com a saúde dos familiares fazem com que essas mulheres adquiram um conhecimento empírico da medicina. No entanto, a orientação médica continua sendo a melhor solução para todos os casos. "Minha filha mais velha, quando era criança, sofria horrores de gases. Eu inventava mil massagens, dava vários chás. Mas a verdade é que, com as minhas técnicas, ela nunca melhorava. Até que o pediatra me chamou a atenção para a alimentação lá de casa", diz a bancária Mônica Sá.
A manutenção da saúde também é uma preocupação constante. Afinal, qual mãe não tem sempre uma vitamina esperta para receitar ao filhote? Mas, segundo os médicos, esse cuidado é desnecessário e até perigoso, pois a boa alimentação continua sendo a verdadeira chave para a saúde. "É errado ministrar esses complexos sem a indicação e a orientação médica. Existe a associação de ideias entre vitaminas e saúde forte e de que elas nunca são demais. Isso não é certo. Vitaminas em excesso podem causar complicações, que muitas vezes só são percebidas quando viram efetivamente um problema. Sem contar que essa prática é uma automedicação", alerta o clínico-geral Rodrigo Lapa.
Todo cuidado é pouco mesmo
Sabemos que a intenção é a melhor possível. Mas, quando o assunto em pauta é remédio, somente o médico pode opinar. A pediatra Ana de Freitas já perdeu a conta de quantos pacientes atendeu com problemas decorrentes do uso indiscriminado de medicamentos. "É preciso ter muito cuidado, principalmente com as crianças. Os riscos estão relacionados tanto à composição quanto à dosagem. Aquela história de pegar um analgésico de adulto, partir ao meio, e dar à criança não é uma prática muito responsável. Com os pequenos, o médico deve ser sempre contatado, nem que seja com um rápido telefonema", reforça.
E por falar em cuidados com a saúde, a pediatra Ana Freitas chama a atenção para um personagem deixado de lado nos últimos tempos: o médico de família. Ele ficou esquecido nessa época de plano de saúde e mercantilização de serviços mas continua sendo um profissional indispensável. "É um profissional próximo e mais confiável, conhece a saúde e os hábitos de todos da casa desde muito tempo. Ele tem menos chances de receitar um medicamento que vá causar alergia, de dar orientações que não se enquadrem à rotina e às condições gerais do paciente, além de poder dar um diagnóstico mais preciso", lembra ela.
Manual dos cuidados domésticos
1. As queimaduras são acidentes domésticos bastante comuns. A primeira providência que a mãe deve tomar é lavar imediatamente o local com água fria e corrente, deixando a área afetada alguns minutos na água para diminuir a temperatura. Depois, deve-se avaliar a lesão e tentar classificar a queimadura.
2. Mantenha sempre medicamentos e produtos de risco fora do alcance das crianças. Mas, em caso de intoxicação provocada por algum produto químico, procure o vidro ou a caixa em que ele se encontrava. Normalmente, você poderá encontrar aí informações importantes, como: substâncias que compõem o produto e o antídoto apropriado. Procure também levar ao médico a substância tóxica em seu recipiente ou frasco original. E, se o envenenamento foi causado por plantas, tente levar uma amostra.
3. Em casos de febre alta, não coloque seu filho diretamente embaixo da água gelada. Pode ocorrer um choque térmico. A temperatura da água deve ser resfriada gradualmente.
4. Lave os arranhões com água corrente e sabão de coco, enxugue com uma toalha limpa e aplique o anti-séptico que usa normalmente.
5. Não deixe de colocar um saquinho de gelo nos hematomas.
6. No caso das pancadas na cabeça, é comum aparecer edemas (inchaço), latejamento e uma pequena saliência, conhecida como galo. Para diminuir esses sintomas, aplique um saco com gelo. Mas se em 24 horas seu filho desmaiar ou apresentar sangramentos, vômitos, dor de cabeça, sonolência acentuada, apatia ou irritabilidade, peça ajuda médica.
7. Nunca ministre remédios sem o conhecimento de seu médico

segunda-feira, 7 de maio de 2012

Será que você vai ter APP (ansiedade pré-parto)?



Os últimos dias que antecedem o parto podem parecer eternos, e os incômodos, junto com a vontade de ver a carinha do bebê, deixam você ansiosa além da conta. Veja aqui dicas preciosas para relaxar e esperar – com calma – seu filho nascer


Dizem que a gravidez dura, na verdade, oito meses e um ano, tamanha é a ansiedade que a mulher pode sentir nesse finalzinho da fase tão especial que é a espera de um filho. Se parou de trabalhar, então... A partir da 37ª semana, o bebê não é considerado mais prematuro, mas ainda assim é preciso aguardar até o final, em geral, a 40ª semana de gestação, para reduzir qualquer possibilidade de problema. Será que essa aflição toda pode prejudicar o bebê? “Não, ela sozinha não causa nenhum tipo de problema, nem mesmo antecipa o dia do parto”, afirma Lucila Evangelista, obstetra do Hospital Albert Einstein (SP). “A ansiedade também não pode ser motivo para desistir do parto normal. Deve ser uma decisão pelas condições de saúde da mãe e do bebê”, diz a ginecologista Carolina Ambrogini, da Unifesp. De qualquer maneira, esperar a tão sonhada hora H vai exigir paciência. Para você, aqui estão 12 dicas para curtir ao máximo esses últimos dias com o bebê aí na sua barriga.
 
1. Confira mais uma vez.
 
Sim, você tem tudo pronto – da mala da maternidade à decoração do quarto –, mas foi na base da correria, certo? Então, eis o momento para retomar tudo com calma, conferir os itens mais importantes, curtir os detalhes... E ainda há tempo para uma aquisição de última hora.
 
2. Desvende a amamentação.
 
Informe-se mais sobre o assunto, deixe de lado mitos, converse com outras mães, leia relatos para se sentir segura e proporcionar o melhor para seu filho.
 
 3. Organize as fotos.
 
Ótimo momento para arrumar aquela quantidade enorme de fotos digitais que você tem. Vale fazer álbum, ver o que vai para a parede ou montar uma exposição online.
 
 4. Fuja das histórias trágicas.
 
À essa altura você já sabe que o que não falta é alguém para contar uma história bem horrível sobre o parto. Corra! Não é hora mesmo de você listar na mente tudo de ruim que pode acontecer: pelo contrário. Até mesmo para sentir algo diferente na sua gravidez, é preciso estar calma e confiante.
 
5. Curta o primeiro filho.
 
Veja só, são os últimos dias de filho único! Procure ficar bastante tempo com ele, fazer seus programas ou brincadeiras preferidas – será ótimo para os dois.
 
6. Um programa diferente por dia.
 
Um para o cinema com as amigas; outro para um jantar romântico com o marido; uma visita à casa da mãe ou outro parente; um show em um barzinho calmo do tipo voz e violão: varie o cardápio de passeios na semana e divirta-se!
 
 7. Relaxe no spa.
 
Se você ainda não se deu ao luxo, é o momento. Ofurôs e banhos de imersão não são recomendados (a pressão pode cair), mas esfoliamentos e drenagens estão liberados.
 
 8. Flutue.
 
Sim, um dos maiores incômodos na gravidez é o de se sentir pesada demais. Um tempinho boiando na água de uma piscina, com a ajuda de um espaguete, por exemplo, com certeza fará você se sentir melhor.
 
9. Chás e sucos.
 
Comer tudo que vê pela frente vai ser uma tentação. Mas, como durante toda a gravidez, a alimentação adequada conta do mesmo jeito. Chás de erva-doce, erva-cidreira e camomila, e suco de maracujá – além da velha e boa força de vontade – são ótimas alternativas para segurar a ansiedade.
 
 10. Compartilhe nas redes sociais.
 
Um dos sentimentos possíveis de qualquer grávida nesses últimos dias é o da solidão. Afinal, você está em casa, mas seu marido, a família e os amigos mantêm o mesmo ritmo de sempre. Contar o que está pensando ou fazendo pode ajudar muito. Afinal, vão chover comentários!
 
 11. Mexa-se;
 
O seu corpo está prestes a viver a experiência mais incrível de todas e é ótimo cuidar de cada pedacinho dele. Ioga, caminhadas leves diariamente e exercícios de alongamento são boas pedidas. Movimentações do ombro para trás, por exemplo, corrigem a postura e dão a sensação de alívio. É possível também pegar uma bolinha de tênis e circular sobre o ombro, com pressão suave. Peça para o seu marido!
 
 12. Escolha um filme.
 
Que tal um clássico como Cantando na Chuva para se desligar totalmente do assunto? No musical, humor e romance na medida certa para garantir duas horas de relaxamento. Outro imperdível é Meia-Noite em Paris, em que Woody Allen oferece uma viagem no tempo pela Cidade Luz. Fuja apenas dos dramas e tragédias.
 Fica á dica...

quarta-feira, 18 de abril de 2012

Um pouquinho de sujeira faz bem à saúde... "das crianças..."






Você é maníaca por limpeza e, munida de água e sabão, mantém seu filho isolado do mais ínfimo vestígio de sujeira. Atitude exemplar, certo? Depende. O assunto é controverso e quem instiga a polêmica são cientistas da Universidade de Harvard, nos Estados Unidos. Eles acabam de publicar, no aclamado periódico Science, um experimento com cobaias que sugere que o contato com micróbios na infância é importante para fortalecer o organismo contra doenças inflamatórias. Partindo dessa hipótese, os pesquisadores criaram ratos em um cativeiro esterelizado, completamente livre de germes. “Esses bichos se tornaram mais suscetíveis a inflamações no intestino e asma”, revela, em entrevista ao site do Bebê, Richard Blumberg, um dos líderes do experimento. “Ao analisar seu sistema de defesa, notamos  uma quantidade aumentada de algumas células. O acúmulo indica uma resposta imune exagerada à presença de micro-organismos, o que estaria por trás das crises inflamatórias”, esclarece. Mas, bastou incluir roedores normais no convívio das fêmeas prenhas que os filhotes nasceram mais resistentes.
Para mostrar que os resultados provavelmente também se aplicam a seres humanos, Blumberg citou outro estudo alemão que comparou crianças criadas em fazendas–em contato frequente com animais (e germes)– com outras que viviam nas cidades. “A exposição a micróbios impactou em um menor número de episódios inflamatórios no primeiro grupo”, afirma o cientista.
E não adianta protelar o embate com os inimigos para a fase adulta. “A infância é a única oportunidade de educar o sistema imunológico a reagir de maneira equilibrada”, reforça Blumberg. Mas, que fique claro: ninguém está propondo que você descuide dos hábitos de higiene. Basta deixar a neura de lado e se conformar com o fato de que crianças pequenas colocam, vez ou outra, os brinquedos na boca, depois de esfregá-los no chão. Resta contar com o consolo de que nem sempre os seres microscópios trazem prejuízos. Pelo contrário!
"Fica a dica..."

sexta-feira, 13 de abril de 2012

Como lidar com a timidez do seu filho.





É normal ele ficar inseguro e com vergonha, em situações novas. Mas, quando o receio demora a passar, a criança pode precisar de um pouquinho mais de atenção

Seu filho tem todo o direito de ser mais quietinho – e isso não é, necessariamente, motivo de preocupação. Cada criança tem um tipo de temperamento, e é preciso respeitar a personalidade do pequeno, sem exigir que ele aja da forma que você espera. “Há crianças introvertidas e crianças extrovertidas. São características psicológicas de cada um, e é um erro considerar que um padrão de comportamento é melhor do que o outro”, diz a psicóloga clínica Marina Costa, de São Paulo.

Mas, quando a criança é excessivamente retraída e começa a demonstrar dificuldades para se relacionar, vale observá-la com mais cautela – e tomar medidas para ajudá-la a ficar mais à vontade. “É preciso, antes de qualquer coisa, detectar as ocasiões em que a criança demonstra timidez”, ensina a psicóloga Leila Salomão, da Universidade de São Paulo.

No início do ano letivo, por exemplo, é comum que os pequenos fiquem apreensivos e demorem um pouco até se acostumarem à nova rotina, aos professores e aos coleguinhas. O simples fato de ser deixada pela mãe na escola promove angústia na criança, especialmente na fase dos 3 aos 4 anos, em que está mais atenta ao que acontece ao redor. “Ela precisa de algum tempo para se sentir segura”, explica Leila.

Mas, e se o tempo passar e a timidez persistir? “Se a criança, que já estava se adaptando, se isola ou muda de comportamento repentinamente, é possível que haja algum gatilho pontual. Uma dificuldade de relacionamento com algum coleguinha, por exemplo”, afirma Leila Salomão. Se a inibição for grande, acabará prejudicando o desempenho escolar. A criança pode começar a evitar falar em voz alta na sala de aula, fugir de trabalhos em grupo e até sofrer nas aulas de educação física.

Comunicação com a escola
Nesse cenário, a escola tem um papel fundamental. Cabe ao professor observar a reação dos pequenos às várias situações do dia a dia e verificar em quais momentos eles se sentem mais ou menos à vontade – e, aos pais, acompanhar isso de perto. “É imprescindível que participem, ativamente, da vida escolar do filho”, diz Marina Costa. A timidez está associada à insegurança e uma criança insegura precisa sentir que seus professores e, especialmente, seus pais confiam nela e valorizam seu potencial.

E, além de um ambiente que favoreça a autoestima, os pequenos se beneficiam de bons exemplos. Não dá para cobrar desenvoltura do filho se os próprios pais se acanham ou fogem de situações sociais. “Uma criança tímida, criada em uma família com pais extrovertidos, tende a perder o medo de se relacionar com mais rapidez. Quando o contexto é o contrário, ela pode ficar ainda mais tímida”, avisa Marina Costa.

O que mais você pode fazer
Em um estudo da Universidade de Maryland, nos Estados Unidos, pesquisadores constataram que os filhos de mães estressadas e solitárias apresentavam maiores dificuldades de socialização. Ou seja, é essencial pensar em como você está se comportando e em como suas ações refletem em seu filho. A superproteção também pode ser um perigo. Se você é do tipo que escolhe a roupa da criança e demonstra preocupação excessiva, está estimulando a dependência e a insegurança.

Dar oportunidades para a criança tímida descobrir e escolher o que gosta é uma das boas maneiras de estimular seu convívio social. “Respeite as opções so seu filho e evite fazer críticas ao seu comportamento. Compará-lo com outras crianças só faz com que ele se torne ainda mais tímido e inseguro, prejudicando sua autoestima”, alerta Leila.

Da mesma forma, evite forçar o pequeno a qualquer atividade e procure não colocá-lo em situações constrangedoras, imaginando que o choque o levará a vencer seus receios, de uma vez por todas. “A melhor receita para ajudar uma criança a vencer a timidez é ir devagar, respeitando seus limites”, opina Leila. “Converse bastante, dê apoio, mostre o que ela tem a ganhar sendo menos acanhada”, ensina. Outra dica é prepará-la para as situações potencialmente assustadoras, explicando, ponto a ponto, o que está para acontecer, evitando surpresas. Assim, aos poucos, o medo excessivo deve ir se dissipar.

Apoio psicológico
Mas... E se não passar? E como saber se a situação é séria o bastante para buscar aconselhamento profissional? “A medida é o sofrimento. Há casos em que a criança tem dor de barriga, passa mal, tem crises de choro”, explica Leila Salomão. O natural é a criança querer estar na companhia de amigos. Se ela não consegue, com certeza sofre com isso e precisa de apoio para vencer seus problemas. Então, vale procurar ajuda.

“Algumas crianças chegam a apresentar sintomas de pânico, fobia social ou outras patologias, após vivenciarem situações adversas”, diz Marina Costa. “Mas, os pais devem olhar para os filhos de perto, antes de se renderem a diagnósticos que, talvez, não procedam. As diferenças são o que tornam cada indivíduo único e as tentativas indevidas de correção podem trazer consequências negativas no futuro”, conclui.

quinta-feira, 5 de abril de 2012

16 Mitos e verdades da gestação.




Formar uma nova vida é a coisa mais formidável que uma pessoa pode fazer, o que não significa que as mulheres não ficam nervosas com isso. Para ajudar a esclarecer algumas questões que insistem em rondar o tema gravidez, três obstetras da Califórnia, nos Estados Unidos, decidiram escrever o livro "O último guia para mães sobre gravidez e nascimento", numa tradução livre.
Os médicos Yvonne Bohn, Allison Hill e Alane Park que também apresentam um programa chamado "Deliver Me" no Discovery. Para lembrar o Dia das Mães, a revista "Time" pediu aos três para fazer uma lista dos principais mitos sobre gravidez, alguns dos quais são propagados em livros populares sobre o tema. Confira a lista e veja o que é verdade e o que é mentira:

Mito 1:
Manteiga de cacau previne estrias. Falso. Na verdade, usar manteiga de cacau torna a pele da mulher mais sensível, e algumas têm reações alérgicas. 

Mito 2:
Grávidas não podem viajar de avião durante o primeiro e o último trimestre de gestação. Falso também. Você pode viajar de avião sempre que quiser. Algumas companhias aéreas não vão aceitá-la no último trimestre, mas isso tem mais a ver com medo de você entrar em trabalho de parto durante a viagem.

Mito 3:
Você não pode ter contato com gatos de estimação durante a gravidez. Falso. No entanto, a gestante não deve trocar a caixa de areia do felino por causa do risco de toxoplasmose pelo contato com as fezes. 

Mito 4:
Grávidas não devem comer salmão defumado. Falso. Salmão faz bem para as gestantes. É rico em ácidos graxos ômega 3, como o DHA, que estudos mostram ter uma variedade de benefícios para mulheres grávidas e seus fetos. Salmão é um peixe de água fresca, então a probabilidade de contaminação por mercúrio é baixa. 

Mito 5:
Você não pode comer sushi. Mentira. Sushi é permitido, exceto quando de cação, peixe-espada e tubarão, que podem conter altos níveis de mercúrio. E também não é bom comer muito atum, pelo mesmo motivo. Dois rolls por semana seriam suficientes. 

Mito 6:
Cachorro quente também proibido? Falso! Salsichas também estão liberadas, desde que bem cozidas. 

Mito 7:
Pintar o cabelo faz mal para o bebê. Errado de novo. 

Mito 8:
Você não deve ter relações sexuais enquanto estiver grávida: Falso! A não ser que você tenha algum problema específico e seu médico lhe dê uma orientação especial sobre isso.

 Mito 9:
Banhos quentes na gravidez fazem mal. Verdade. Você deve evitar saunas, jacuzzis ou qualquer coisa que eleve a temperatura do seu corpo a mais de 38 C. 

Mito 10:
Grávidas não devem tomar café. Falso. Não exagere, mas uma xícara por dia não fará mal a seu bebê.

Mito 11:
Você não deve beber durante a gravidez. Verdade, mas com uma ressalva. O Colégio Americano de Obstetrícia adverte as mulheres a ficarem longe do álcool, mas pelo menos um grande estudo britânico realizado recentemente sugere que dois drinks por semana durante a gravidez podem não fazer estrago. 

Mito 12:
Mulheres grávidas devem dormir viradas para o lado esquerdo. Falso. 

Mito 13:
A posição do bebê no ventre pode indicar o sexo. Mentira! Além disso, a linha na pele repuxada embaixo do umbigo não indica se seu bebê é menino ou menina. Não dá para saber de nada disso fora do útero.

 Mito 14:
Mulheres grávidas precisam comer por dois. Infelizmente, mentira. Carregar um bebê só exige 300 calorias a mais que o normal por dia. Se você comer por duas pessoas, acabará tendo um bebê maior, que lembra uma outra fábula sobre bebês...

Mito 15:
Um bebê maior é um bebê melhor. Falso. Em média, os bebês pesam 3,4 kg. Bebês muito maiores que isso são mais propensos a sofrer de diabetes e obesidade na vida adulta. 

Mito 16:
Beber cerveja preta ajuda a mulher a ter mais leite. Mentira. Pode ajudar a mãe a relaxar e, embora isso ajude na liberação de leite, não tem nada a ver com a cevada na cerveja. Além disso, uma cerveja pode ser boa para o bem-estar mental da mãe.

Fica a dica...

quinta-feira, 29 de março de 2012

15 coisas que você precisa saber sobre febre .





Quando a temperatura do seu filho sobe, você já fica com aquele frio na barriga? Acalme-se. Leia cada uma das dicas. Da próxima vez, vai ter mais tranquilidade para saber o que fazer...

De repente, você coloca a mão na testa do seu filho e percebe que ele está mais quentinho que o normal. Com o termômetro, confirma a febre. Pronto! Quem nunca se perguntou: O que fazer? Medico já? Ligo para o pediatra? Em primeiro lugar, fique calma. Segundo os pediatras, na maioria dos casos a febre é menos grave do que parece. É fundamental, no entanto, ficar atenta ao seu filho. “Se a criança estivar ativa, brincando e disposta depois que a temperatura baixar, em geral, não é nada grave. Já aquela que não se sente bem o tempo todo, fica irritada, chorosa, gemente, mesmo quando a febre cede, precisa ser cuidadosamente avaliada pelo médico”, diz o pediatra Cid Pinheiro. Outros sinais que merecem atenção é quando a febre vem acompanhada de vômito, diarreia, manchas na pele, sonolência.

Para ajudar você a entender melhor sobre esse assunto e o que fazer, respondemos às principais dúvidas dos pais:

O que é a febre?
Em primeiro lugar, saiba que ela é um sintoma, e não uma doença. Essa alteração da temperatura faz com que o sistema imunológico libere substâncias para defender o organismo contra vírus e bactérias. As causas mais comuns da febre são infecção (como pneumonia, otite, gripe) ou inflamação (artrite). Ela também pode surgir se houver infecções urinária e intestinal ou viroses. É considerada febre quando a temperatura estiver acima de 37,5 ºC ao ser medida na axila. Já, ao ser medida na boca ou no reto, acima de 37,3 ºC.

Quais são os sinais clássicos da febre?
A criança febril fica com o rosto vermelho, o coração acelerado, respira mais rápido que o normal, sente frio e fica abatida. As mãos e os pés ficam frios e algumas podem ter dores de cabeça e musculares.


Qual é o melhor termômetro para medir a temperatura?
Tanto os de mercúrio quanto os digitais são precisos igualmente. Vale lembrar que os de mercúrio são menos ecológicos, além de terem o risco de quebrar e vazar material tóxico. Ao optar pelos digitais, fique atento ao selo do Inmetro.


- É normal o termômetro registrar uma temperatura mais alta de um lado do corpo que do outro?
Não, normalmente a temperatura é igual em todas as partes do corpo. A temperatura axilar é um pouco mais baixa que a temperatura retal, que é pouco utilizada em nosso meio.

- Quando é necessário medicar? Posso fazer isso por conta própria?
Se a temperatura estiver acima de 37,8 ºC e sempre com a orientação do médico, que vai indicar o medicamento a ser usado e a dosagem. Abaixo de 37,7oC não é necessário nem medicar (nem ligar para o médico) nem correr para o OS. Tire a temperatura a cada hora para ver se ela evolui. Mas é importante analisar o estado físico do seu filho. Há crianças que com 37,6oC já ficam abatidas e com mal-estar. Nesses casos, não há por que esperar subir mais para medicá-la.

- Devo ligar para o médico se meu filho estiver com febre?
Se a temperatura for 37,8oC ou mais, sim. Ele vai indicar um remédio ou pedir para ver a criança.

- Febre em bebês é mais grave?
Se a temperatura estiver acima de 37,8oC, bebês com menos de 3 meses merecem atenção, porque a chance de ser uma doença grave é maior. Retire o excesso de roupa. Cheque a temperatura após 30 minutos. Caso não tenha baixado, ligue para o médico imediatamente.


- Em até quanto tempo a temperatura deve baixar após a medicação?
Normalmente, é preciso esperar de 30 a 40 minutos para a temperatura diminuir. E o principal objetivo não é fazer a temperatura voltar a 36,5 ºC (normal), e sim aliviar o mal-estar da criança. No entanto, se após três horas não baixar, ligue para o médico, ele pode trocar o remédio.


- E se a temperatura subir antes do horário de oferecer o antitérmico novamente?
Em primeiro lugar, fale com o pediatra para que seu filho seja avaliado. Em algumas situações é possível alternar antitérmicos com diferentes composições a cada três horas. As compressas e banhos mornos (nunca frios!) também são coadjuvantes para baixar a temperatura. Nunca dê banho com água e álcool, nem faça compressas com álcool, pois há risco de a criança inalar essa substância e ter uma reação alérgica. Opte também por roupas de algodão e ofereça água (ou o peito).

- Quando há risco de uma convulsão?
A crise convulsiva da febre surge quando a temperatura sobe rapidamente e acontece quando a criança tem em torno de 6 meses a 6 anos. Entre as características estão o tremor e rigidez de braços e pernas. Em geral, a crise dura de 1 a 2 minutos (uma eternidade para os pais) e normalmente não traz sequelas. Nessa hora, além da calma, é preciso deixa a criança confortável, deitada e com a cabeça um pouco elevada, para facilitar a respiração. Se durar mais que esse período, ela deve ser levada ao pronto-socorro. Acalme-se. Esse tipo de problema acontece em um número pequeno de pessoas e apenas uma única vez na vida. Além disso, é preciso haver uma predisposição genética. Se você souber dessa predisposição, medique a criança ao perceber que ela está num processo febril.


- O que fazer se a criança não quiser comer enquanto está com febre?
Não insista. A atenção deve ser grande na hidratação. A criança pode desidratar não somente por causa da febre, mas porque continua perdendo líquidos, por meio da urina, por exemplo. Nesse caso, ofereça sucos, água ou leite, em pequenas quantidades e várias vezes no dia.


- Devo medicar meu filho antes de levá-lo ao pediatra?
Sim. O antitérmico não vai mascarar a doença da criança e vai facilitar a avaliação do especialista.


- Há como prevenir a febre?
Não. Mas há como evitar algumas doenças que podem elevar a temperatura corporal. Por isso, é fundamental manter o calendário de vacinação em dia.


- Qual o melhor jeito de medicar a criança?
A melhor solução é pedir ao pediatra para fazer a prescrição em mililitros e usar uma seringa ou um copo dosador para medir com exatidão a dose do remédio. Você também pode comprar os medidores em uma farmácia. Evite usar colheres para aplicação, pois não é uma maneira confiável. No caso de medicamentos em gotas, nunca pingue diretamente na boca da criança porque sempre vai cair uma gota a mais e, de gota em gota, o organismo pode se intoxicar.


- O que é hipotermia? Por que isso acontece?
Hipotermia é baixa temperatura, que pode ser ocasionada por vários fatores, como exposição ao frio. Em doenças infecciosas graves e em choques podem ocorrer também. O médico deve sempre ser consultado. Vale lembrar que, em crianças pequenas, a temperatura pode baixar durante a noite, mas não deve ser menor que 35,5 ° C. Abaixo de 33° C é preocupante.

quinta-feira, 22 de março de 2012

Voçê é o espelho para seu filho...

                                        

 Como ensinar solidariedade ao seu filho...

Quando você pensa em solidariedade, qual é a primeira coisa que vem à sua cabeça? Doar roupas ou brinquedos, contribuir com instituições de caridade ou talvez dedicar um tempo para ajudar os outros? Sim, a palavra solidariedade comporta tudo isso, mas é muito maior, e exatamente por isso ensinar seu filho a ser solidário seja tão complexo.

Em uma conversa com o antropólogo Tião Rocha, fundador do CPCD (Centro Popular de Cultura e Desenvolvimento), ONG com o objetivo de reintegrar meninos e meninas do Vale do Jequitinhonha, em Minas Gerais, dando a eles o direito de serem crianças, descobri o sentido da palavra solidariedade. Tião é um dos responsáveis pela criação do grupo Meninos de Araçuaí e considera a solidariedade mais do que doar: é trocar. Por isso, só acontece no plural, ou seja, entre duas ou mais pessoas que trocam aquilo que têm por aquilo que não têm. Como assim, Tião?

“Quando não existe troca, a solidariedade não acontece. Você pode se esforçar para ajudar alguém, mas só se torna um hábito quando você recebe algo em troca”, diz ele. Se você decide ensinar uma pessoa a costurar, por exemplo, vai receber carinho em troca e assim por diante. Ou até mesmo essa pessoa pode ensinar a você um outro ofício. Essa troca é fundamental para que a relação de solidariedade aconteça entre duas pessoas iguais, mas com aspectos diferentes – para que seja verdadeiro, ninguém pode se sentir superior ao outro, senão a solidariedade vira imposição.

Há mais de 10 anos, Tião criou na cidade de Raposos, em Minas Gerais, o Banco de Solidariedade. Funciona assim: qualquer pessoa pode se cadastrar. Para isso, basta informar o tempo livre disponível durante a semana, o que gostaria de aprender ou receber e o que pode ensinar e doar. Um sistema cruza os dados e forma grupos com objetivos em comum. Você pode aprender inglês e ensinar artesanato, e assim por diante, com o que imaginar: esportes, música, jogos etc.

Mas, como tudo na vida, solidariedade também se aprende. E, por isso, o seu exemplo é fundamental. Desde pequenas, as crianças são curiosas. Aos poucos, seu filho vai imitar você, elaborar e transformar essa atitude. Só que, obviamente, precisa de apoio para isso acontecer. “É importante que na sua casa haja respeito, espaço para ouvir e falar e que você tenha atitudes coerentes”, diz a psicóloga Mariana Chalfon, mestre em psicologia clínica, de São Paulo.

Você é o espelho para o seu filho. É por você que ele vai aprender a jogar lixo no lugar certo, ter respeito pelas pessoas, aprender a dividir, acarinhar com amor um cachorro na rua e até doar brinquedos após o aniversário dele. Ações de cidadania que se misturam com solidariedade. Se tudo isso fizer parte da rotina da família, seu filho não vai questionar na próxima vez que você sugerir a doação de uma roupa, nem quando tiver que ajudar o amigo que caiu. E aquela troca que o Tião nos ensinou alguns parágrafos acima está feita..
 Você já parou para pensar sobre a importância desse valor para a sua família?

Fica a dica...

domingo, 11 de março de 2012

"12 sinais clássicos de gravidez..."





"Será que estou grávida?" " Melhor comprar um teste de farmácia ou fazer um exame de sangue". Se está em dúvida se deve realmente procurar um método para confirmar uma possível gravidez, fique atenta: além do atraso menstrual existem sintomas clássicos que dão a dica de um possível diagnóstico positivo. Confira:


Dores de cabeça:
O aumento do volume de sangue pode acabar gerando dores de cabeça durante as primeira s semanas da gravidez.



Corrimento escuro:
Muitas mulheres realmente acreditam que estão menstruando quando, na verdade, estão com uma espécie de corrimento completamente normal durante os primeiros dias da gravidez. Menos intenso e mais claro que o sangue da menstruação, é sinal da preparação do corpo para receber o bebê em desenvolvimento.



Escurecimento dos mamilos:
Os hormônios liberados pela gravidez também agem nas células responsáveis pela coloração dos mamilos, tornando-os mais escuros que de costume. Mulheres morenas ou negras podem demorar um pouco mais par perceberem este sintoma.


Cólicas:
Álgumas mulheres podem sentir cólicas como se estivessem prestes a menstruar. Isto na verdade é um sinal de que o útero está se preparando para a expansão que sofrerá ao longo da gravidez.


Enjoo matinal:
A náusea varia de intensidade de grávida para grávida, mas o que ninguém discute é o fato de ela ser extremamente desagradável. Esse sintoma pode ser minimizado com a ajuda de algumas frutas (como abacaxi, kiwi, laranja, limão e água de coco), além de não ficar mais de três horas em jejum.


Seios e corpo inchados e doloridos:
Durante a gravidez, existe um aumento na quantidade de sangue e líquidos no organismo em geral. O tecido dos seios é extremamente sensível às mudanças hormonais. O sistema circulatório sofre uma alteração e, quando não dá conta, gera o problema. O crescimento do útero, que acompanha o desenvolvimento do bebê e comprime os vasos da região pélvica, também prejudica a circulação. A dificuldade é que, no verão, todo esse processo tende a ficar mais lento ainda e aumenta o inchaço. Para evitar o desconforto, a grávida deve praticar atividade física regular em locais e horários mais frescos do dia, não ganhar peso exessivamente, aumentar a ingestão de proteínas na dieta e hidratar-se.


Aumento da vontade de fazer xixi :
Se tem uma coisa que acontece com a grávida desde o início é o aumento das idas ao banheiro. Há duas explicações. Uma é que, com o aumento de líquido circulando pelo corpo, os rins aceleram seu funcionamento, eliminando mais resíduos. A outra é que o crescimento do útero faz pressão contra a bexiga, que não consegue reter a urina. Essa pressão diminui a partir do quarto mês, quando o útero atinge a cavidade abdominal. Uma saída é inclinar-se para frente na hora de ir ao banheiro, para esvaziar totalmente a bexiga, reduzindo as idas ao banheiro.


Sonolência em excesso:
O excesso de hormônios circulando e o metabolismo mais lento deixam a grávida com sono. Repousar após as refeições é o ideal. No trabalho não dá para fazer isso, mas procure uma cadeira confortável e leia um pouco antes de retomar suas atividades.Tente colocar um travesseiro alto na cabeça e outro entre as pernas para dar um apoio. Usar algo embaixo da barriga, para sustentar seu peso, também traz conforto. Do lado direito do abdome passa a veia cava inferior, que é grossa e traz bastante sangue de volta ao coração. No final da gravidez, quando a barriga já está grande, o peso do útero pode comprimir essa veia, provocando falta de ar, por isso os obstetras recomendam deitar-se sobre o lado esquerdo. Há grávidas que não sentem nenhum incômodo de barriga para cima. Nesse caso, tudo bem. No entanto, a posição não é aconselhável para gestantes com hipertensão (pressão alta) ou hipotensão (pressão baixa). Um banho quente antes de dormir também ajuda a relaxar.


Alterações de humor :
Na gravidez, a mudança repentina de humor é tão inevitável quanto o crescimento da barriga. Essa montanha-russa de emoções tem razões fisiológicas e emocionais. O desequilíbrio hormonal, por exemplo, pode ter um efeito depressivo sobre as gestantes. Além disso, medo e ansiedade também influenciam os sentimentos da grávida. O resultado são crises de choro diante de comerciais de sabão em pó, mas não é preciso se sentir culpada por estar tão sensível. 'Os próprios sintomas da gravidez alteram o humor da mulher e vice-versa', conclui o obstetra Marco Antonio Lenci. O que fazer? Ser otimista é a melhor saída para enfrentar os nove meses.


Prisão de ventre:
Pesquisas mostram que a constipação afeta cerca de 40% das gestantes, e isso ocorre porque as alterações hormonais deixam o intestino mais lento. O aumento no volume do útero com o desenvolvimento do bebê acaba exercendo também pressão sobre os intestinos, dificultando seu funcionamento normal.
As frutas contribuem para o alívio da constipação, já que muitas delas são compostas por fibras. Mas é importante ingerir outras fontes de fibra, como grãos integrais, feijões e legumes. Beber muita água também umedece as fezes e facilita sua eliminação. Quem não gosta muito de tomar água pura pode colocar uma rodelinha de limão, laranja ou umas folhas de hortelã no copo, para dar um sabor especial. Outra boa ideia é deixar ameixas-pretas em uma jarra com água e beber dois ou três copos por dia.


Vômitos:
Algumas mulheres enjoam e vomitam nos primeiros meses da gravidez, sintomas que os médicos costumam atribuir a fatores hormonais ou psicológicos. Mas eles se tornam sinais de alerta quando o quadro é contínuo: a náusea é quase permanente e os vômitos se repetem após todas as refeições, caracterizando a hiperêmese gravídica, que atinge menos de 0,5% das grávidas. “Por vomitar todas as vezes que ingere um alimento ou líquido, a gestante pode sofrer de desidratação e desnutrição. Em casos raríssimos acontece o óbito”, explica Luiz Roberto Zitron, obstetra do Hospital Albert Einstein, em São Paulo. O maior perigo da hiperêmese gravídica é o desenvolvimento do bebê ser prejudicado por uma deficiência de nutrientes na gestante. Esse risco é combatido com medicamentos contra náuseas por via oral ou intramuscular, dieta especial e suplementos alimentares.


Desejos estranhos:
O passar do tempo parece aumentar o desejo das grávidas. Uma pesquisa realizada pela Universidade da Grã-Bretanha mostra que as gestantes de hoje em dia sentem mais vontade que as de antigamente. Foram entrevistadas 2,2 mil mulheres. Dessas, 75% afirmaram ter desejos alimentares. A sondagem foi conduzida pelo site Gurgle.com, especializado em maternidade. De acordo com o site, há 50 anos um estudo similar constatou que apenas 30% das grávidas tinham vontades súbitas.

Então é isso aí!
Fica a dica...